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Antonio
Silva
Messi marcou o primeiro gol de bola parada na Copa
de 2014. Foi um gol genial do pequeno grande gênio argentino.
O novo futebol parece que está abandonando o
cobrador de falta. O jogador que pode não jogar nada, não ter o nome dito pelo
narrador da partida, nem ser notado pelo árbitro, fazer o torcedor pensar que o
time está com dez em campo. Mas, na hora que parece que tudo vai dar errado
surge ele o especialista em bola parada e define o jogo.
O cobrador de falta deveria ser o capitão, pois
sempre chama a responsabilidade, passa o ser o xerife, o poderoso chefão, o
atirador de elite.
O cobrador de falta é a esperança viva, com força ou
com jeitinho coloca impõe a bola seu destino.
O cobrador de falta é aquele que trata a bola bem.
Só ele sabe ajeitar a bola no lugar, só ele naqueles minutinhos de concentração
rouba o silêncio do torcedor, só ele segura o torcedor até o fim.
O cobrador de falta é preparado para carregar o peso
nas costas, por isso é perdoado por todos quando não aparece durante o jogo.
Ele poderia ser considerado um jogador fantasma, pois só aparece naquela hora.
Ter um cobrador de falta é controlar o tempo.
O cobrador de falta não precisar ser craque,
precisar ser competente e infalível.
Todos os grandes campeões tem um cobrador de falta.
Equipe que quer ser campeã reivindica um cobrador. O cobrador de falta é o fetiche de luxo do
treinador. A menina dos olhos do grupo. O líder inquestionável do grupo. É
aquele que treina sozinho para a glória de todos. É o perdão de todos os erros.
Equipe campeã sempre tem um cobrador de falta. A
Argentina tem!
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