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Antonio
Silva
Futebolisticamente o gaúcho é
diferente de todos os outros povos que habitam esse continente chamado Brasil,
o grenalismo é evidente está presente em tudo o que você possa imaginar, se uma
pessoa veste vermelho ela é colorada, mas se veste azul é gremista (mesmo não
sendo). Os filhos crescem a sombra da paixão dos pais.
Carregam a paixão pelo seu time às vezes mesmo sem entender o que isso
significa são doutrinados desde os primórdios de sua existência a torcer por
aquele time, seja ele Grêmio ou Internacional.
Paixão que torna simples gestos detalhes que deveriam ser
normais em histórias de amor e quem sabe até de superação, de quebra de tabu,
de demonstração pura de amor, carinho e respeito.
Quando cheguei naquela casa àquilo
que vi chamou minha atenção: Na parede da sala havia emoldurada uma camisa do
Grêmio. Uma camisa intacta parecia que muito pouco havia sido usada, não era
oficial, era daquelas imitações perfeitas que só eram identificadas como falsas
pela falta da marca do fornecedor esportivo.
Cheguei mais perto para ver os
detalhes, talvez fosse autografada? Não! Talvez tivesse sido usada em uma
pelada em que ele marcou vários gols? Será? Pensei, mas ele nunca jogava bola!
Mas então porque uma camisa do Grêmio não oficial, nem autografada por um
jogador era estaria em um quadro no meio da sala? Nem se quer o time havia
ganhado um titulo com aquela camisa.
Segurei a curiosidade e não
perguntei nada a este meu amigo, enquanto conversávamos apenas olhava para
aquela camisa do Grêmio emoldurada na parede de sua sala.
Tempos depois acabei por descobrir
que o motivo dele ter verdadeira adoração por aquela camisa a ponto de
emoldurá-la e colocá-la na sala de sua casa, aquela camisa era tão especial
porque era um presente de um pai colorado.
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