terça-feira, 3 de abril de 2018

DIA MUNDIAL DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE O AUTISMO



                     Desde 2008, a ONU (Organização das Nações Unidas), instituiu o dia 02 de abril como o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, um dia de reflexão e luta por uma melhor qualidade de vida e inclusão social das pessoas com Autismo. Estima-se que no Brasil existem aproximadamente 2 milhões de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e 70 milhões em todo mundo.
                Entre os principais problemas enfrentados pelas pessoas com autismo estão o preconceito e a discriminação cultural, já que a deficiência, na maioria dos casos, não é visível, ou seja, não apresentam aspectos visuais ou marcas no corpo.
                Em 2017, foi divulgado um estudo feito pelo CDC (Center of Deseases Control and Prevention), órgão ligado ao governo dos Estados Unidos, revela que uma a cada 100 crianças no mundo nasce com autismo, o que mostra que houve um aumento nos casos, pois há alguns anos, a estimativa mostrava que era um caso a cada 500 nascidos. A pesquisa ainda mostra que a maioria dos casos são em meninos.
                Segundo a Associação Brasileira de Autismo, (ABA), o Transtorno do Espectro Autismo, caracteriza por alterações presentes desde os primeiros anos de idade, tipicamente antes dos três anos, que tem como características principais dificuldades de comunicação, na interação social e no uso da imaginação.
                Vale ressaltar que não existe uma causa específica, mas existem estudos que dizem que o autismo tem origem em anormalidades genéticas em alguma parte do cérebro. O diagnóstico para autismo só pode ser feito através de uma avaliação de um neuropsiquiatria ou de áreas afins.
                O autismo tem algumas classificações que também servem para o diagnóstico e tratamento correto de cada caso, tais como: Autismo Clássico, Síndrome de Asperger, Autismo Atípico, Autismo de Alto Nível Funcional, Perturbação Semântica-Pragmática e a Perturbação do Espectro do Autismo (ASD).
                Apesar das pessoas com autismo terem uma certa dificuldade em interação social e comunicação, o espectro não impede que eles tenham uma vida como qualquer outra pessoa, entre os desenvolvimentos mais comuns estão a aprendizagem de línguas, raciocínio lógico e leitura de forma autônoma.
                O tratamento para o Autismo envolve várias áreas, pois é preciso fazer de forma global onde todos os envolvidos participem e interajam. O tratamento deve conter apoio educacional e familiar, desenvolvimento da linguagem e comunicação, fisioterapia entre outros métodos, pois cada caso possui sua especificidade.
                Os avanços de estudos na área do autismo e outras deficiências, cada vez mais temos métodos de inclusão social, o que possibilita a crianças com autismo desenvolverem suas potencialidades e terem uma vida social como qualquer outra pessoa.

COLUNA SEMANAL NA EDIÇÃO DIGITAL DO JORNAL INTEGRAÇÃO N° 19 TERÇA-FEIRA 03 DE ABRIL DE 2018