domingo, 28 de maio de 2017

CONVERSA

Imagem: Internet

Antonio Silva
Gosto de conversar com você,
Mesmo que a conversa,
Não tenha nexo, ou objetivo.
Quando tomamos café juntos,
Encho teus ouvidos de besteira.
Você me olha, concorda, discorda,
Critica, ri.
Gosto de entrar na madrugada,
Com sua companhia.
Me sinto bem, no auge do delírio
Vc está ali do meu lado.
Mesmo falando um monte de bosta,
Vc me ouve com atenção.
Seus olhos brilham, seu
Sorriso me diz, que pelo menos
Posso estar te divertindo.
Gosto de conversar com você,
Me sinto vivo. 

quarta-feira, 24 de maio de 2017

KANNEMANN E A ALMA TRICOLOR

Crédito da Imagem: Facebook/KannemannZueiro

Antonio Silva

            Kannemann é para o Grêmio um símbolo de raça e força, um zagueiro sério, misterioso, inteligente. Um argentino de poucas palavras, mas de muito futebol. Alma gêmea de Geromel, ambos se falam pelo olhar, não precisam de palavras, gestos, precisam apenas estar ali.
            Kannemann chegou trazendo consigo a desconfiança, uma má passagem no México, mas como bom zagueiro, mostrou em campo que sabia como conquistar a torcida, além do bom futebol, tinha muita raça, ingrediente indispensável para jogar no Grêmio.
            Kannemann, é de poucas palavras, fala pouco, parece por vezes, tímido, mas dentro de campo é uma fera, pensa o jogo como poucos, entende a importância da sua função. Parece uma cobra com botes certeiros. Ele sabe que cada bola roubada é um pedacinho de alegria.
            Ele sabe que qualidade tática e técnica, não são nada se não tiver garra, vontade de vencer.
            Kannemann sabe da responsabilidade que tem, sabe que precisa ser o anjo das bolas áreas, mas que também precisa ser o cão de guarda da defesa. Sabe que ocupa o lugar de mitos como Aílton Pavilhão, Oberdan, Mauro Galvão. Precisa honrar o espaço para escrever seu nome na história.
            Kannemann carrega consigo a raça argentina, que tem brutalidade e delicadeza misturadas. O mesmo zagueiro que chega junto, tromba, derruba. Pode dar um passe doce para iniciar uma jogada de ataque.
            Para Kannemann não tem bola perdida, não tem jogada perigosa, cada bola é disputada com a própria vida. Ele vive o jogo na intensidade total, transpira raça e força, morre e renasce a cada falta,
Seu papel também é brigar, lutar, orientar, ser zagueiro é destino, é entrega, é paixão!
            Kannemann tem a alma tricolor!

terça-feira, 23 de maio de 2017

O AMOR

Imagem: Internet




O amor deve estar no coração,
E não na boca. 
Deve pulsar mais,
Do que falar. 
O amor é o segredo da vida,
Não precisa ser gritado, 
Pode até ser calado, 
O que não pode é não ter ritmo. 
Mesmo que seja em segredo ou,
Até mesmo em silêncio,
Os corações devem estar alinhados,
No propósito de amar e ser amado.

terça-feira, 16 de maio de 2017

MULTIDÃO

Imagem: Internet

Seu caminho são meus olhos, 
Que registram todos seus passos,
Quando nos cruzamos.
Sempre há uma expectativa,
Para ser traduzida em palavras,
Olho no olho, apenas um sorriso.
Meu mundo para, tudo perde sentido,
Mas, ninguém parece se importar


terça-feira, 2 de maio de 2017

PEDRO ROCHA E O PARADOXO

Imagem: Facebook Pedro Rocha/Divulgação
Antonio Silva
Pedro Rocha vive um paradoxo no Grêmio,
Vive entre o amor e o ódio, 
Vive entre o céu é o inferno, 
Parece transitar nos dois na linha tênue da paixão do torcedor. 
Pedro vive a intensidade da juventude,
E ao mesmo tempo a insegurança de uma idolatria. 
Pedro vai dos gols do penta,
Ao pênalti perdido,
Do passe para o gol,
Ao chute por cima,
Do gol salvador de primeira,
A chance incrível desperdiçada.  
Para Pedro tudo é muito rápido,
Tudo vem e vai no palpitar de um coração apaixonado,
E ao mesmo tempo impaciente do torcedor. 
Pedro vive dias de Jonas,
Que também foi criticado, xingado, maltratado,
Mas, que nas mãos de Renato virou mestre,
E deixa saudades até hoje. 
Renato sabe lapidar jóias. 
Pedro precisa ter paciência com a torcida,
Paciência com a bola,
Paciência com o gol.
Paciência e sabedoria andam lado a lado. 
Pedro precisa amadurecer para o Grêmio,
E o Grêmio precisa aceitar a juventude de Pedro. 
Nessa história cada um vai ter que ceder um pouco,

Para que mais finais felizes possam acontecer.