Imagem: Google
Bruna Berghan
Todos os dias eram a mesma coisa, o
Senhor Arthur passava pelas mesmas ruas em sua caminhada matinal, onde via as
mesmas pessoas seguindo para seus empregos e um cachorro de rua preto com
branco de grande porte, que sempre estava no mesmo lugar.
Em um dia de inverno, onde a neblina
ainda era forte às sete horas e trinta minutos da manhã, ele vinha caminhando a
procura de seu amigo cão, no qual apelidou de Peter.
Avistou Peter de longe, e antes que
pudesse chegar perto um carro desceu a rua e bateu no cachorro, que voou até o
meio fio.
Arthur, que já não corria tão
depressa, foi até seu amigo que latia e gemia de dor. Sem nem pensar duas
vezes, o levou para sua casa, pegou o carro e foi ao veterinário.
Após duas semanas de tratamento o
animal estava melhor e voltou para sua rua, onde continuava a esperar todas as
manhãs seu melhor amigo.
Porém em uma manhã Arthur não
acordou tão bem como de costume e resolveu fazer sua caminhada ao entardecer,
com esperança de ver Peter o aguardando como sempre.
Já estava quase escurecendo quando o
senhor ia passando na rua onde o cão ficava, quando um homem veio na sua
direção mostrando uma arma e dizendo:
-
Passa a grana, o celular, senão eu atiro em você.
Senhor Arthur ficou assustado, pois
não tinha nada consigo, não tinha costumo de levar seus pertences em suas
caminhadas, pois eram próximas da sua casa.
O ladrão continuou insistindo quando
Peter, vendo o medo no rosto do amigo, pulou no bandido e o atacou. Com o cão
em cima dele, Arthur toca a campainha de uma casa e pede para ligar para a
polícia.
Após um tempo a polícia aparece e leva
o bandido do local, para o alívio de todos.
Arthur, sendo um homem sozinho,
resolve levar Peter para morar com ele, e assim todos os dias fariam suas
saídas pelo bairro juntos.
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