terça-feira, 15 de julho de 2014

O AMOR DE CACHORRO

Imagem: Google


Bruna Berghan

            Todos os dias eram a mesma coisa, o Senhor Arthur passava pelas mesmas ruas em sua caminhada matinal, onde via as mesmas pessoas seguindo para seus empregos e um cachorro de rua preto com branco de grande porte, que sempre estava no mesmo lugar.
            Em um dia de inverno, onde a neblina ainda era forte às sete horas e trinta minutos da manhã, ele vinha caminhando a procura de seu amigo cão, no qual apelidou de Peter.
            Avistou Peter de longe, e antes que pudesse chegar perto um carro desceu a rua e bateu no cachorro, que voou até o meio fio.
            Arthur, que já não corria tão depressa, foi até seu amigo que latia e gemia de dor. Sem nem pensar duas vezes, o levou para sua casa, pegou o carro e foi ao veterinário.
            Após duas semanas de tratamento o animal estava melhor e voltou para sua rua, onde continuava a esperar todas as manhãs seu melhor amigo.
            Porém em uma manhã Arthur não acordou tão bem como de costume e resolveu fazer sua caminhada ao entardecer, com esperança de ver Peter o aguardando como sempre.
            Já estava quase escurecendo quando o senhor ia passando na rua onde o cão ficava, quando um homem veio na sua direção mostrando uma arma e dizendo:
- Passa a grana, o celular, senão eu atiro em você.
            Senhor Arthur ficou assustado, pois não tinha nada consigo, não tinha costumo de levar seus pertences em suas caminhadas, pois eram próximas da sua casa.
            O ladrão continuou insistindo quando Peter, vendo o medo no rosto do amigo, pulou no bandido e o atacou. Com o cão em cima dele, Arthur toca a campainha de uma casa e pede para ligar para a polícia.
            Após um tempo a polícia aparece e leva o bandido do local, para o alívio de todos.
            Arthur, sendo um homem sozinho, resolve levar Peter para morar com ele, e assim todos os dias fariam suas saídas pelo bairro juntos.

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