Imagem: Google
Antonio Silva
Diz à história que certa vez um político que precisava
promover sua campanha resolveu inovar, precisando de algo novo, algo jamais
feito, algo que além de inovador lhe desse resultado então além de todas as
tradicionais estratégias de campanha resolveu utilizar um papagaio que foi
treinado para repetir a cada final de diálogo É O MAIOR, É MAIOR.
E assim foi durante alguns comícios. Conseguiu esse
papagaio com uma velha amiga dona de um bordel, a ideia de utilizar o papagaio
parecia funcionar até quando a oposição
resolveu contra-atacar, contrataram pessoas que em meio ao seu discurso diziam
que ele era ladrão, corrupto, falsário. E o papagaio cumprindo o que lhe fora
ensinado repetia É O MAIOR, É O MAIOR.
Isso continuou por algum tempo, até que ele com uma
mistura de medo e irritação resolveu livrar-se do papagaio devolvendo-o a dona
do bordel, que o colocou em uma gaiola pendurada em um dos quartos afastados
dos outros, uma espécie de quarto especial.
Eram nesses mesmos quartos especiais, em que este
político fazia suas farras, enquanto sua mulher achava que ele estava em uma
convenção ou coisa do tipo. O papagaio agora não repete mais a frase É O MAIOR,
É O MAIOR, mas sim quando o vê nu no quarto ele grita de forma desesperada, alto
o suficiente para todos que estão no bordel ouvir É O MENOR, É O MENOR.
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