segunda-feira, 6 de outubro de 2014

UMA RODADA ESQUECIDA

Imagem: Site FG


Antonio Silva

            A obrigação democrática de votar ofuscou uma das mais importantes rodadas do campeonato brasileiro, e há o que discutir, pois o Grêmio perdeu nas chances desperdiçadas e no erro do árbitro. Já o Internacional voltou a ser o velho Inter, que em 2014, tem a fama de ressuscitar os mortos e reanimar os moribundos.
            O Grêmio enfrentava o São Paulo na Arena lotada, cheia de Gremistas doidos para vencer o São Paulo velho rival fora dos Pampas e velho freguês em momentos importantes. A arena cheia viu um futebol parelho o Grêmio atacou muito, mas pecou naquilo que é essencial no futebol a maldita finalização. Finalizações a parte o São Paulo aos poucos vai se reencontrando com seu maior avalista de vitórias a arbitragem. O pênalti para os paulistas foi legitimo sim! Mas e o pênalti da bola na mão quando o Zé Roberto chutou que ele sonegou ao Grêmio?
            De fato gostei muito do desabafo de Felipão na coletiva, pois acredito que o futebol é o que é, porque usados demais o politicamente correto e engolimos os problemas que estão aos nossos olhos. Faço minha suas palavras “Bando de Safados” e são mesmos e incluo nesse saco não apenas a arbitragem, mas também a CBF, a FIFA e nosso glorioso STJD, que juntos formam uma quadrilha para interesses próprios. Ainda bem que o povo está começando a perceber, como as coisas em nosso país são um pouco lentas espero estar vivo para assistir a Revolução do Futebol Brasileiro.
            Sobre o Internacional, sinto dizer, mas foi bem Internacional, entrou apático desligado e em duas falhas perdeu a chance de brigar de verdade pelo título. As duas dormidas da defesa custaram um ano de trabalho e 30 e poucos anos na fila. De bom mesmo foi o golaço de Alex que diminuiu as consequências do fracasso em minas.
            De fato não vejo nada de concreto no que diz respeito aos nossos dois clubes, estamos vivendo uma fase de revelações, precisamos acordar para os conceitos futebolísticos senão passaremos nossos próximos anos apenas sonhando e se lamentando que podia ter sido diferente.
            E foram essas e outras discussões que passaram despercebidas em um domingo em que nos voltamos para a democrática obrigação de votar.

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