Imagem: Site FG
Antonio
Silva
A obrigação democrática de votar
ofuscou uma das mais importantes rodadas do campeonato brasileiro, e há o que
discutir, pois o Grêmio perdeu nas chances desperdiçadas e no erro do árbitro.
Já o Internacional voltou a ser o velho Inter, que em 2014, tem a fama de
ressuscitar os mortos e reanimar os moribundos.
O Grêmio enfrentava o São Paulo na Arena lotada, cheia de Gremistas
doidos para vencer o São Paulo velho rival fora dos Pampas e velho freguês em
momentos importantes. A arena cheia viu um futebol parelho o Grêmio atacou
muito, mas pecou naquilo que é essencial no futebol a maldita finalização. Finalizações a parte o São Paulo aos poucos
vai se reencontrando com seu maior avalista de vitórias a arbitragem. O pênalti para os paulistas foi legitimo sim! Mas e o
pênalti da bola na mão quando o Zé Roberto chutou que ele sonegou ao Grêmio?
De fato gostei muito do desabafo de Felipão na coletiva, pois
acredito que o futebol é o que é, porque usados demais o politicamente correto e engolimos os problemas que estão aos nossos
olhos. Faço minha suas palavras “Bando de Safados” e são mesmos e incluo nesse
saco não apenas a arbitragem, mas também a CBF, a FIFA e nosso glorioso STJD,
que juntos formam uma quadrilha para interesses próprios. Ainda bem que o povo
está começando a perceber, como as coisas em nosso país são um pouco lentas
espero estar vivo para assistir a Revolução
do Futebol Brasileiro.
Sobre o Internacional,
sinto dizer, mas foi bem Internacional, entrou apático desligado e em duas
falhas perdeu a chance de brigar de verdade pelo título. As duas dormidas da
defesa custaram um ano de trabalho e 30 e poucos anos na fila. De bom mesmo foi
o golaço de Alex que diminuiu as
consequências do fracasso em minas.
De fato não vejo nada de concreto no
que diz respeito aos nossos dois clubes, estamos vivendo uma fase de
revelações, precisamos acordar para os conceitos futebolísticos senão
passaremos nossos próximos anos apenas sonhando e se lamentando que podia ter
sido diferente.
E foram essas e outras discussões
que passaram despercebidas em um domingo em que nos voltamos para a democrática
obrigação de votar.
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