Imagem: Google
Antonio Silva
Superou
o abandono do pai.
Superou
a ansiedade da gagueira.
Precoce
com dois anos já jogava futebol. Com quatorze já era profissional.
E
com apenas vinte e dois, já é dono da camisa 10 colombiana.
É
o 10 que supera a ausência de Falcão.
É
o 10 que ao gaguejar aprendeu a dançar com as palavras, e gingar com as pernas.
É
o 10 da esperança.
É
o 10 das razões para acreditar.
É ídolo precoce para ser herói eterno.
Já
mostrava qualidade quando foi eleito pela Fifa o melhor jogador nas duas
primeiras partidas do mundial.
Sem
a referência de Falcão.
Sem
a badalação de Falcão.
Ele
chamou a responsabilidade.
James
Rodriguez defende, arma e marca.
A
língua do gol é universal.
Seja
em espanhol, português e francês.
James
Rodriguez marcou os dois gols contra o Uruguai.
Levando
os cafeteros a uma inédita participação nas quartas de finais.
Se
tornou artilheiro isolado do mundial com cinco gols.
Já
é o maior colombiano em todas as copas.
Dividiu
seu dez em dois para liderar.
Dividiu
seu dez em dois para chegar a cinco.
Para escrever
mais uma página na história da Colômbia.
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