Imagens: Google
Antonio Silva
Essa
Copa do Mundo está se notabilizando pelo alto nível técnico do futebol
jogado pelas seleções. O toque de bola objetivo, ofensivo e envolvimento
de todos os setores do campo em todas as jogadas vem se tornando
referência à substituição do falido modelo espanhol.
Há
seleções que vem se credenciando ao título devido executar essa
compactação com excelência que são o caso de Holanda e Alemanha (as mais
favoritas). Outras também vem mostrando superioridade e resultado como é
o caso de França, Estados Unidos, Chile, Costa Rica, Colômbia e México
(único insucesso) que talvez por não terem um diferencial apostam no
coletivo e está dando certo basta olhar os resultados.
Mas, se
tem os que apostam no coletivo, também temos seleções que abusam do
individual aquilo que eu intitulo como os “Exércitos de um homem só”.
Que são os casos de Portugal que depende de Cristiano Ronaldo, Costa do
Marfim que dependia de Drogba, Inglaterra que dependia de Rooney que
morreu na ineficiência do meio campo inglês, Itália que dependia do
vovô, mas ainda melhor jogador que a Itália tinha Pirlo, a estreante em
copas Bósnia também ficou na dependência de seu grande expoente Dzeko,
Uruguai que depende de Suárez que deve estar “mordido” após saber que
está fora da copa, a Argentina depende do Messi, assim como ficou claro
que o Brasil depende de Neymar.
De todos
os citados Brasil, Argentina, Uruguai classificaram, e Portugal caiu na
fase de grupos. Portanto, o que quero dizer com essas comparações é que
futebol é coletivo. Então não adianta ter apenas UM atleta mesmo ele
sendo um dos melhores do mundo quem tiver um conjunto forte na hora da
decisão pode levar vantagem.
E não
importa o estilo de jogo, seja ele o modelo sonolento de toque de bola
espanhol que graças a Deus caiu em desuso, ou este novo modelo de
futebol compacto e mutua participação, o futebol se define pelo todo e
não pela parte.
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