sexta-feira, 27 de junho de 2014

DOS CONJUNTOS AOS EXÉRCITOS DE UM HOMEM SÓ

Imagens: Google
Antonio Silva


Essa Copa do Mundo está se notabilizando pelo alto nível técnico do futebol jogado pelas seleções. O toque de bola objetivo, ofensivo e envolvimento de todos os setores do campo em todas as jogadas vem se tornando referência à substituição do falido modelo espanhol.

Há seleções que vem se credenciando ao título devido executar essa compactação com excelência que são o caso de Holanda e Alemanha (as mais favoritas). Outras também vem mostrando superioridade e resultado como é o caso de França, Estados Unidos, Chile, Costa Rica, Colômbia e México (único insucesso) que talvez por não terem um diferencial apostam no coletivo e está dando certo basta olhar os resultados.
Mas, se tem os que apostam no coletivo, também temos seleções que abusam do individual aquilo que eu intitulo como os “Exércitos de um homem só”. Que são os casos de Portugal que depende de Cristiano Ronaldo, Costa do Marfim que dependia de Drogba, Inglaterra que dependia de Rooney que morreu na ineficiência do meio campo inglês, Itália que dependia do vovô, mas ainda melhor jogador que a Itália tinha Pirlo, a estreante em copas Bósnia também ficou na dependência de seu grande expoente Dzeko, Uruguai que depende de Suárez que deve estar “mordido” após saber que está fora da copa,  a Argentina depende do Messi, assim como ficou claro que o Brasil depende de Neymar.
De todos os citados Brasil, Argentina, Uruguai classificaram, e Portugal caiu na fase de grupos. Portanto, o que quero dizer com essas comparações é que futebol é coletivo. Então não adianta ter apenas UM atleta mesmo ele sendo um dos melhores do mundo quem tiver um conjunto forte na hora da decisão pode levar vantagem.
E não importa o estilo de jogo, seja ele o modelo sonolento de toque de bola espanhol que graças a Deus caiu em desuso, ou este novo modelo de futebol compacto e mutua participação, o futebol se define pelo todo e não pela parte.

Nenhum comentário:

Postar um comentário