Vito Campanella
Bruna Beatris
Berghan
Como é bom recordar, lembrar de
momentos que já vivemos; Alguns que nos tiraram o ar, outros que nos fizeram
sorrir. Rir e chorar. São tantos os momentos, tantas situações que passamos
todos os dias.
Mas e quando isso não é o suficiente,
quando temos que fazer algo para passar o tempo e não há nada de interessante
para fazer. No momento em que um livro não te chama a atenção, a internet não
te agrada e na TV os programas não são do seu gosto. Ou até mesmo naqueles
momentos em que a insônia toma conta. O que fazer nesses momentos vazios?
Há várias coisas que podemos fazer,
como: arrumar o jardim, limpar a casa, dar banho no animal de estimação. Mas
será que é só isso. Às vezes o melhor a fazer é voar. Isso mesmo voar pela
imaginação. Passear seja por onde for. Voltar no tempo, lá na infância, criar
histórias, fugir da rotina. A nossa imaginação pode nos surpreender.
Isso pode, por vezes, acalmar um
ansioso, e até despertar um escritor. Desconfio que seja por isso que sou
assim. Desde pequena sempre gostei de imaginar em minhas brincadeiras, criava
situações e ria sozinha. E como é fantástico trilhar por diversos mundos,
dimensões. Histórias novas surgem a cada tempo vazio.
Já criei histórias como se fosse lá na
idade média, assim como se pudesse viajar até a lua. Falar sozinha? Isso é um
efeito colateral dessa manobra Mas é bom ser um pouco alienado nesse mundo onde
o ser sério e sem expressão virou moda.
Um mundo onde pessoas passam umas
pelas outras sem ao menos se cumprimentar, conectadas em seus celulares como se
eles fizessem parte do corpo, algo que não podem desgrudar o olhar. O celular
virou o melhor amigo, o confidente, o companheiro fiel. Podemos até
considerá-lo o novo “animal” de estimação, pois por algumas pessoas ele
realmente é tratado dessa forma.
Para essas pessoas alguém com
imaginação passa despercebido, como se fosse contaminá-la com sua felicidade.
Com seu jeito de bem com a vida. Não deixam ser afetadas pela alegria, preferem
a frieza de uma conversa online do que o contato de um bate papo frente a
frente.
Permita-se sorrir, permita-se criar.
Isso é maravilhoso e não tem contra indicação. O lado positivo disso é ser mais
de bem com a vida e poder, quem sabe virar um escritor. Imagine só escrever um
livro com suas histórias mirabolantes. E o lado negativo é que quem não utiliza
esse método pode te achar meio esquisito, fora dos padrões. Mas vamos falar a
verdade, para nós, adeptos dessa arte esse lado é positivo também.
Curta a vida e sorria todos os dias.
PUBLICADO
NO JORNAL
FOLHA
DE NOVA HARTZ
SEMANAL
ANO X EDIÇÃO N° 371
SEXTA-FEIRA
24 DE ABRIL DE 2015
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