Antonio
Silva
Já havia escrito isso em crônicas
anteriores, e volto a dizer: Romildo Bolzan Jr. é o homem que vai salvar o
Grêmio.
Bolzan entrou 2015 com uma divida de
297 milhões de reais, sendo que o orçamento do clube é de 253 milhões de reais.
Isso significa que mesmo que o Grêmio fechasse as portas nessa temporada ainda
assim não colocaria as contas em dia.
Ai entra a importância da
administração do politico Bolzan, em dois meses de gestão, ele cortou muitas
das despesas do clube. Estima-se que já foram pagos 20 milhões em dividas, ou
seja, Bolzan caminha para o equilíbrio financeiro.
Com o equilíbrio financeiro o Grêmio
recupera o crédito diante do mercado, e com isso consegue investidores para
novas contratações.
Contratações que atendem pelo nome de Braian Rodriguez, uruguaio de 28 anos
atacante algoz de 2013, mas esperança para 2015, e agora Cristian Rodriguez, meia de 29 anos com passagens e principalmente
bagagem europeia além do bônus de ser um jogador de seleção uruguaia. Ainda
chegou Maicon volante vindo do São
Paulo para ser mais uma opção no meio tricolor.
Sobre as contratações são jogadores que estavam em
baixa em seus clubes, Braian é um
atacante extremamente instável e de poucos gols. Na escassez de qualidade,
talvez ele seja uma alternativa, mas nunca uma solução.
Maicon é um volante de qualidade, sabe marcar e jogar, mas
seu algoz no São Paulo foram os problemas de relacionamento. É uma aposta! Já Cristian vem com status de salvador,
mas de fato ele é um jogador que não se firmou em Portugal aquilo que chamo de
“segunda divisão europeia” e na Itália alternou bons e maus momentos e o fato
de ser da seleção uruguaia, o que é a seleção uruguaia?
A esperança sempre é Felipão que nesta temporada
mais do que nunca tem que tirar leite de pedra.
Não sei se serve de consolo, mas é assim que se
começa a reestruturação de um clube, cortando gastos e investindo apenas o
necessário. Temos o próprio rival como exemplo que num trabalho de quatro anos
se reestruturou e já sabemos o que aconteceu.
O trabalho é longo, cheio de momentos difíceis, mas
sempre compensa no final. Resta saber se o torcedor terá paciência.
Crônica Publicada
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