terça-feira, 6 de janeiro de 2015

PAPA GREMISTA


Antonio Silva


            Fabrício Carpinejar, há algum tempo, definiu brilhantemente o Papa Bento XVI, como “O Maior Papa Colorado”, pois após Bento XVI assumir o posto sucedendo João Paulo II em 2005, o  Internacional ganhou o Mundial Interclubes, duas Libertadores, duas Recopas Sul-Americana e a Sul-Americana. Transformou o time vermelho numa potência mundial, superando as façanhas do rival.
            Poderia ser apenas uma simples coincidência, a relação de sucesso entre um Papa e um clube de futebol, e se fosse, seria sorte do Internacional que colheu bons frutos na gestão de Bento XVI.
            Mas, coincidências não acontecem duas vezes. O sucessor de Bento XVI, é o simpático e digo mais quase revolucionário Papa Francisco.
            Papa Francisco é argentino e torcedor desde criancinha do San Lorenzo e acredite se quiser, desde que tomou posse, o San Lorenzo decolou. Passou de um quase rebaixamento ao título argentino em 2013, a Libertadores 2014 e ainda tem a Recopa Sul-Americana em 2015 que será um clássico contra o River Plate, que  o time do Papa com as forças divinas já entra em vantagem.
            O San Lorenzo, era o único dos grandes da Argentina que ainda não tinha vencido a Libertadores, e sofria com o peso da pressão pela conquista assim como o Internacional sofreu durante longos anos diante das conquistas do rival.
            Tanto o Internacional quanto o San Lorenzo, dependeram de uma ajuda divina para sair do ostracismo das derrotas. O primeiro recebeu uma ajuda indireta, já que o Papa Bento XVI não tinha relação com o Inter. Caso contrário ao do San Lorenzo que tem no Papa Francisco um torcedor convicto o que não garantiu pleno sucesso já que os argentinos não superaram o poderoso Real Madrid, mas ai também já seria milagre demais, né?
            Mas, ai você leu tudo isso, e se pergunta o porque de toda essa história envolvendo o rival Internacional  e um time da argentina quando o título da crônica subentende-se que o assunto é o Grêmio, pois bem vamos a ele.
            Escrevi tudo isso para dizer que precisamos de um Papa Gremista! Vai ser o único jeito do tricolor de sair dessa maré de maus ventos e derrotas infindáveis. Vejam os exemplos acima.
            Ambos os clubes viveram a maldição das derrotas e secas de títulos, mas ao receberam a benção do Papa. Conseguiram mudar suas rotas e se tornarem vencedores.
            É, por isso, que volto a pedir precisamos de um Papa Gremista, precisamos de toda a ajuda possível, precisamos de alguém que leve nossas orações diretamente ao mestre maior e que interceda com autoridade diante d´Ele para que ele possa nos abençoar com conquistas o mais breve possível para que não percamos o último suspiro de fé que ainda resta.
            Rezar é importante, a reza de mais de 7 milhões de gremistas com certeza chega ao mestre maior, mas se tivéssemos um Papa Gremista poderíamos “pular a fila” e ter nossas orações atendidas afinal quatorze anos já é tempo demais.
            Portanto, um Papa Gremista já!

Crônica de n° 47

Terça-feira 06 de janeiro de 2015.

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