Antonio Silva
Fabrício Carpinejar, há algum tempo, definiu
brilhantemente o Papa Bento XVI, como
“O Maior Papa Colorado”, pois após Bento
XVI assumir o posto sucedendo João
Paulo II em 2005, o Internacional
ganhou o Mundial Interclubes, duas Libertadores, duas Recopas Sul-Americana e a
Sul-Americana. Transformou o time vermelho numa potência mundial, superando as
façanhas do rival.
Poderia ser apenas uma simples coincidência, a relação de
sucesso entre um Papa e um clube de futebol, e se fosse, seria sorte do Internacional que colheu bons frutos
na gestão de Bento XVI.
Mas, coincidências não acontecem duas vezes. O sucessor
de Bento XVI, é o simpático e digo
mais quase revolucionário Papa
Francisco.
Papa Francisco é
argentino e torcedor desde criancinha do San
Lorenzo e acredite se quiser, desde que tomou posse, o San Lorenzo decolou. Passou de um quase rebaixamento ao título
argentino em 2013, a Libertadores 2014 e ainda tem a Recopa Sul-Americana em
2015 que será um clássico contra o River
Plate, que o time do Papa com as
forças divinas já entra em vantagem.
O San Lorenzo,
era o único dos grandes da Argentina que ainda não tinha vencido a Libertadores,
e sofria com o peso da pressão pela conquista assim como o Internacional sofreu durante longos anos diante das conquistas do
rival.
Tanto o Internacional
quanto o San Lorenzo, dependeram
de uma ajuda divina para sair do ostracismo das derrotas. O primeiro recebeu
uma ajuda indireta, já que o Papa Bento
XVI não tinha relação com o Inter.
Caso contrário ao do San Lorenzo que
tem no Papa Francisco um torcedor
convicto o que não garantiu pleno sucesso já que os argentinos não superaram o
poderoso Real Madrid, mas ai também
já seria milagre demais, né?
Mas, ai você leu tudo isso, e se pergunta o porque de
toda essa história envolvendo o rival Internacional
e um time da argentina quando o
título da crônica subentende-se que o assunto é o Grêmio, pois bem vamos a ele.
Escrevi tudo isso para dizer que precisamos de um Papa Gremista! Vai ser o único jeito do
tricolor de sair dessa maré de maus ventos e derrotas infindáveis. Vejam os
exemplos acima.
Ambos os clubes viveram a maldição das derrotas e secas
de títulos, mas ao receberam a benção do Papa. Conseguiram mudar suas rotas e
se tornarem vencedores.
É, por isso, que volto a pedir precisamos de um Papa Gremista, precisamos de toda a
ajuda possível, precisamos de alguém que leve nossas orações diretamente ao
mestre maior e que interceda com autoridade diante d´Ele para que ele possa nos
abençoar com conquistas o mais breve possível para que não percamos o último
suspiro de fé que ainda resta.
Rezar é importante, a reza de mais de 7 milhões de
gremistas com certeza chega ao mestre maior, mas se tivéssemos um Papa Gremista poderíamos “pular a fila”
e ter nossas orações atendidas afinal quatorze anos já é tempo demais.
Crônica de n° 47
Terça-feira 06 de
janeiro de 2015.
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