Foto: Globoesporte.com/Divulgação
Após
a derrota de 3 a 1 da Ponte Preta para o Grêmio na Arena, o goleiro Aranha,
aquele mesmo que sofreu com um caso de racismo em 2013, soltou a seguinte
declaração: “É sempre assim no Sul: Vejo ódio na cara das pessoas.”
É inegável que o Aranha sofreu
racismo, é inegável que o Grêmio foi punido e pagou uma conta até pesada demais,
mas, será que esse goleiro vai viver sempre a sombra desse episódio? Será que
cada vez que ele vier a Arena ou enfrentar o Grêmio ele vai lembrar esse
episódio?
Será que ele não cansa de acusar o
povo gaúcho e a torcida do Grêmio de racistas? Será que ele conhece a história
desse povo e desse clube? Será que ele ainda não percebeu que ele não passa de
um goleiro medíocre e que não vai ganhar projeção alguma com esse vitimismo?
O mesmo Aranha que se diz vítima de
racismo é, aquele que recentemente mostrou-se claramente homofóbico, ao
declarar que achava que os repórteres gostavam de ver homens pelados no
vestiário e, se gostarem qual é o problema?
Aranha se faz de vítima para ganhar
mídia, se faz de vítima para aparecer, finge sofrer a dor do passado para se
manchete. Faz isso, pois sabe que dentro de campo não passa de um goleiro
médio, fraco, medíocre. Aranha faz marketing de tragédia melhor do joga
futebol.
Ao invés de usar seu exemplo para
lutar contra o fim do preconceito dentro futebol, faz exatamente o contrário,
se vitimiza, se encolhe, se aceita como fraco, como incapaz, quando podia ser a
voz ativa de um movimento que lutaria pelo fim dos preconceitos.
Aranha não chame o Grêmio e o povo
do sul de racista, os erros do passado e mesmo do presente não devem virar
rótulos. Deixe de ser vítima, deixe de ser coadjuvante e passe a ser ator
principal dessa história.
Mas, para isso acontecer terá
primeiro que lidar com seus próprios preconceitos.
Ótimo! Falou tudo.
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