terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

APENAS OBSERVANDO

Antonio Silva

            O ano vai ser agitado, já em tão pouco tempo estamos diante de transformações no futebol brasileiro. As crises chegaram, a ilha da fantasia do futebol acabou, azar daquele que não perceber isso. A realidade de baixos investimentos é a rotina em diversos clubes, hoje já não se gasta em apostas e sim em contratações pontuais.
O Gauchão É um dos mais equilibrados dos últimos tempos, e parece que seguirá assim até o fim. As equipes do interior investiram pesado e já deram dor de cabeça a Grêmio e Inter.
            A arbitragem está mais enérgica nesse Gauchão, já temos pelo menos uma expulsão por rodada. É uma orientação da comissão de arbitragem para impor respeito e parece que está funcionado.
            O Grêmio: Parece que finalmente uma direção se deu conta que o clube precisa parar de sonhar e agir com clareza. A readequação financeira é o primeiro passo. Já deixaram o clube mais que um time inteiro, já foram 12 e chegaram apenas 5, e contratações sem expressão. As últimas saídas foram Barcos e Moreno que foram para a China. Para a direção gremista apenas um recado: Dinheiro nenhum paga a própria dignidade. Acordem!
 O Internacional: Parece que está indo na contramão da crise do futebol brasileiro, e anunciou uma verdadeira de seleção de bons nomes, mas são nomes que precisarão provar o investimento, Nilton nunca foi unanimidade no Cruzeiro, chegou a ser reserva, porém terminou o ano bem. Léo é um jovem que ainda mostrou pouco, mas pelo menos não é caro. Rever era reserva do Atlético Mineiro, Vitinho deve ser avaliado apenas pelos três meses de Botafogo e Anderson que seu histórico fale por ele.
China: A China é a nova Disney dos “craques” brasileiro. O que é louvado por alguns, apenas mostra a decadência do futebol brasileiro. Não produzimos mais craques, e o nível está tão baixo que os medianos se transformaram em craques e a China leva. Mas, se realmente fossem bons o destino seria a Europa.
            Gre-nal de torcidas mistas é balela, falta de pulso forte e decisão. Bandido que é bandido age em qualquer lugar, o que precisa é punição e principalmente que elas sejam cumpridas.

            Mais dinheiro e menos bola é o que constatei lendo uma matéria sobre os salários dos jogadores. Em 1995, Romário ganhava o maior salário do Brasil no Flamengo, incríveis R$ 62,5 mil/mês, sendo que um ano antes ele foi eleito o melhor do mundo. Hoje jogadores como Pato, Fred, Hernane Brocador  e outros ganham na base de R$ 800 mil/mês, ou seja, daria para pagar doze Romários. Mas se juntar todos esses aí nenhum servem nem para limpar o barro da chuteira do baixinho.

Crônica n° 50

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