Antonio
Silva
O ano vai ser agitado, já em tão
pouco tempo estamos diante de transformações no futebol brasileiro. As crises
chegaram, a ilha da fantasia do futebol acabou, azar daquele que não perceber
isso. A realidade de baixos investimentos é a rotina em diversos clubes, hoje
já não se gasta em apostas e sim em contratações pontuais.
O Gauchão É um dos mais equilibrados dos últimos tempos, e
parece que seguirá assim até o fim. As equipes do interior investiram pesado e
já deram dor de cabeça a Grêmio e Inter.
A
arbitragem está mais enérgica nesse Gauchão, já temos pelo menos uma
expulsão por rodada. É uma orientação da comissão de arbitragem para impor
respeito e parece que está funcionado.
O
Grêmio: Parece que finalmente uma direção se deu conta que o clube precisa
parar de sonhar e agir com clareza. A readequação financeira é o primeiro
passo. Já deixaram o clube mais que um time inteiro, já foram 12 e chegaram
apenas 5, e contratações sem expressão. As últimas saídas foram Barcos e Moreno
que foram para a China. Para a direção gremista apenas um recado: Dinheiro
nenhum paga a própria dignidade. Acordem!
O Internacional: Parece que está indo na contramão da crise do
futebol brasileiro, e anunciou uma verdadeira de seleção de bons nomes, mas são
nomes que precisarão provar o investimento, Nilton nunca foi unanimidade no Cruzeiro, chegou a ser reserva,
porém terminou o ano bem. Léo é um
jovem que ainda mostrou pouco, mas pelo menos não é caro. Rever era reserva do Atlético Mineiro, Vitinho deve ser avaliado apenas pelos três meses de Botafogo e Anderson que seu histórico fale por
ele.
China: A China é a nova Disney dos “craques” brasileiro. O
que é louvado por alguns, apenas mostra a decadência do futebol brasileiro. Não
produzimos mais craques, e o nível está tão baixo que os medianos se
transformaram em craques e a China leva. Mas, se realmente fossem bons o
destino seria a Europa.
Gre-nal
de torcidas mistas é balela, falta de pulso forte e decisão. Bandido que é
bandido age em qualquer lugar, o que precisa é punição e principalmente que
elas sejam cumpridas.
Mais
dinheiro e menos bola é o que constatei lendo uma matéria sobre os salários
dos jogadores. Em 1995, Romário ganhava o maior salário do Brasil no Flamengo,
incríveis R$ 62,5 mil/mês, sendo que
um ano antes ele foi eleito o melhor do mundo. Hoje jogadores como Pato, Fred, Hernane Brocador e outros ganham na base de R$ 800 mil/mês, ou seja, daria para
pagar doze Romários. Mas se juntar todos esses aí nenhum servem nem para limpar
o barro da chuteira do baixinho.
Crônica n° 50
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