Crédito da Imagem: Facebook/KannemannZueiro
Antonio
Silva
Kannemann é para o Grêmio um símbolo
de raça e força, um zagueiro sério, misterioso, inteligente. Um argentino de
poucas palavras, mas de muito futebol. Alma gêmea de Geromel, ambos se falam
pelo olhar, não precisam de palavras, gestos, precisam apenas estar ali.
Kannemann chegou trazendo consigo a
desconfiança, uma má passagem no México, mas como bom zagueiro, mostrou em
campo que sabia como conquistar a torcida, além do bom futebol, tinha muita
raça, ingrediente indispensável para jogar no Grêmio.
Kannemann, é de poucas palavras,
fala pouco, parece por vezes, tímido, mas dentro de campo é uma fera, pensa o
jogo como poucos, entende a importância da sua função. Parece uma cobra com
botes certeiros. Ele sabe que cada bola roubada é um pedacinho de alegria.
Ele sabe que qualidade tática e
técnica, não são nada se não tiver garra, vontade de vencer.
Kannemann sabe da responsabilidade
que tem, sabe que precisa ser o anjo das bolas áreas, mas que também precisa
ser o cão de guarda da defesa. Sabe que ocupa o lugar de mitos como Aílton
Pavilhão, Oberdan, Mauro Galvão. Precisa honrar o espaço para escrever seu nome
na história.
Kannemann carrega consigo a raça
argentina, que tem brutalidade e delicadeza misturadas. O mesmo zagueiro que
chega junto, tromba, derruba. Pode dar um passe doce para iniciar uma jogada de
ataque.
Para Kannemann não tem bola perdida,
não tem jogada perigosa, cada bola é disputada com a própria vida. Ele vive o
jogo na intensidade total, transpira raça e força, morre e renasce a cada
falta,
Seu papel também é brigar, lutar, orientar, ser zagueiro
é destino, é entrega, é paixão!
Kannemann tem a alma tricolor!
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