quarta-feira, 24 de maio de 2017

KANNEMANN E A ALMA TRICOLOR

Crédito da Imagem: Facebook/KannemannZueiro

Antonio Silva

            Kannemann é para o Grêmio um símbolo de raça e força, um zagueiro sério, misterioso, inteligente. Um argentino de poucas palavras, mas de muito futebol. Alma gêmea de Geromel, ambos se falam pelo olhar, não precisam de palavras, gestos, precisam apenas estar ali.
            Kannemann chegou trazendo consigo a desconfiança, uma má passagem no México, mas como bom zagueiro, mostrou em campo que sabia como conquistar a torcida, além do bom futebol, tinha muita raça, ingrediente indispensável para jogar no Grêmio.
            Kannemann, é de poucas palavras, fala pouco, parece por vezes, tímido, mas dentro de campo é uma fera, pensa o jogo como poucos, entende a importância da sua função. Parece uma cobra com botes certeiros. Ele sabe que cada bola roubada é um pedacinho de alegria.
            Ele sabe que qualidade tática e técnica, não são nada se não tiver garra, vontade de vencer.
            Kannemann sabe da responsabilidade que tem, sabe que precisa ser o anjo das bolas áreas, mas que também precisa ser o cão de guarda da defesa. Sabe que ocupa o lugar de mitos como Aílton Pavilhão, Oberdan, Mauro Galvão. Precisa honrar o espaço para escrever seu nome na história.
            Kannemann carrega consigo a raça argentina, que tem brutalidade e delicadeza misturadas. O mesmo zagueiro que chega junto, tromba, derruba. Pode dar um passe doce para iniciar uma jogada de ataque.
            Para Kannemann não tem bola perdida, não tem jogada perigosa, cada bola é disputada com a própria vida. Ele vive o jogo na intensidade total, transpira raça e força, morre e renasce a cada falta,
Seu papel também é brigar, lutar, orientar, ser zagueiro é destino, é entrega, é paixão!
            Kannemann tem a alma tricolor!

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